domingo, 7 de setembro de 2008

Amor Verdadeiro


Fui, um louco de excessos
vivi apressadamente para me iludir,
não senti as emoções da minha puberdade como devia,
mas aprendi e sobrevivi, não amadureci é certo,
mas cresci sozinho e disso me orgulho.

Ser sensivel e inteligente sou, imaturo tambem nas emoções,
amor senti-o tarde,
amor verdadeiro senti-o já bem adulto, mas não o percebi,
as emoções turvavam-me a vista,
suavam-me as mãos,
pulsavam-me o peito e faziam-me pensar.

Pensava em ti, imaginava-te a ti, desejava-te a ti,
a ti eu queria dar-me,
abrir-me como nunca para ninguem me tinha aberto,
tal qual um livro é desfolhado e descoberto.
Eu tal sentimento nunca tinha sentido, por culpa minha só minha,
culpa da minha loucura de viver a 200%.

As emoções continuam a ser pedras no meu caminho,
que em certos momentos me fazem hesitar a ter medo de viver,
mas o meu amor verdadeiro faz com que eu as ultrapasse.
E é esse amor verdadeiro que eu tanto gosto de sentir,
que ás vezes dificulta o meu eu, complica-me,
mas é o que eu chamo de um bom complicar,
porque me faz ver e querer ver e dizer que amo.
Amo a vida e acima de tudo amo viver a sentir este amor que sinto por ti.

2 comentários:

Helena disse...

Doce afago, num caír de tarde de Setembro... Enquanto me lembro, amo também.

Anônimo disse...
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